EM MEIO AO COVIL

Em meio ao covil

Em meio ao covil
Aquilo tudo manchado
Com cicatrizes de passado
Coisas que remetem ao mal estar
Embora não faça mais parte
Eu não quero mais estar lá
Pois o presente em que eu vivo
Não abrange recordar
Embora não tenha mais essa vida de ilusões...
Lobos atacam a todo momento
Querendo retirar o meu centro
Centro de equilíbrio
Modo de sobrevivência
A minha luz ofusca e retrai o inimigo
Infelizmente as vendas estão costuradas neles
Cegos estão
E sem percepção se afundam em suas próprias razões
Entristeço em sentar nessa platéia
E ver o teatro pegar fogo
Antes dali eu era incendiado
Agora eu só queria ter os ajudado
Vida que segue e fé que evolui
A fé progressiva e que curou as minhas feridas
Meu baluarte é o Senhor
Podem tentar me flechar
Mas nunca conseguirão me derrubar...

Felippe Lacerda

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