PRIVILEGIADO

Privilegiado
Passos minúsculos
Areia entre os dedos
Um gélido terreno
Em meio a três grandezas de Deus:
Céu, mar e terra
Meu andejar é sinônimo de brandura
Vou absorvendo toda aquela imensidão divina
A brisa gostosa em minha face, completa tudo aquilo...
O tinido das ondas, que formosura!
Uma doce fragrância da vida, oh! Como é bom viver!
Adiante prossigo, olhando ao vasto horizonte
Um panorama que se conecta com o mar...
Ao céu está as nuvens alvacentas, um gris que se impõe clareza
Flamejando a alma do poeta!
Privilegiando sou, de compor minhas obras mais inspiradoras,
Naquele palco, coberto de belezas
O poeta se transmuta  poesia
Declama para Deus dali mesmo todo seu amor, pelo que ele criou
Envolve toda a arte em apenas um papel e caneta
A poesia, oh! minha adorada e linda poesia
Sem a sua influência sobre mim não sei o que seria...
Me sento nas pedras e o respingo das ondas caem sobre meus pés...
A poesia em faiscas vai caindo sobre o papel
Riscando versos de amor
Riscando o papel com toda a gratidão
Dando cena, cor e vida...
Poesia construída com os tijolos das grandezas
Termino e digo para mim:
"Sim, eu tenho a honra de ser poesia e vivenciar Deus me inspirar todos os dias..."
Eu sou poesia...
Felippe Lacerda

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